Construir e ter um país melhor depende de nós, e a decisão é agora, dia 28

No primeiro turno das eleições, os trabalhadores deram um claro recado: não aceitam políticos que votem contra os trabalhadores. Tanto que dos 310 deputados traidores dos trabalhadores, que votaram na reforma trabalhista e nas privatizações, 143 não se reelegeram.

Agora, no segundo turno da eleição, é preciso escolher novamente, e decidir que projeto queremos para o Brasil.

Dois projetos distintos

De um lado, temos um projeto que propõe o resgate dos direitos dos trabalhadores, o fortalecimento das empresas estatais, mais investimentos em saúde e educação e uma nova postura em relação a reforma da previdência, representado pelo candidato Haddad (PT).

De outro, um projeto que representa a continuidade do governo Temer, com o aprofundamento da reforma trabalhista, inclusive com o fim do 13º salário, com uma já declarada posição favorável à reforma da previdência e proposta de venda das estatais que sobraram, entregando o que restou do pré-sal e de outras empresas que prestam serviços essenciais à população, como o fornecimento de água, energia e crédito bancário. É a continuidade do projeto de governo do golpista de Michel Temer, só que piorado representado nessa eleição por Bolsonaro (PSL).

Além das questões que atingem diretamente os trabalhadores, os dois projetos colocados neste segundo turno, tem visões diferentes de país. Um, representa o fortalecimento da democracia, com respeito à soberania nacional, aos movimentos sociais e a todos os segmentos da sociedade. O outro, flerta com o autoritarismo e com a violência contra segmentos da sociedade, como negros, índios, população LGTB e mulheres.

Ainda há tempo

Frente a tudo isso, e a perspectiva de uma fragilização ainda maior da luta dos trabalhadores, ameaçada com a violência e a perseguição e com o já declarado fim dos sindicatos, é que o SINTTEL-RS faz um apelo aos trabalhadores, que pesquisem, se informem, não acreditem ou reproduzam mentiras (fake news) e, dia 28 de outubro, escolham com um pé no passado, para saber quem votou contra os trabalhadores, e outro no futuro, para escolher que país querem deixar para seus filhos e netos.

SINTTEL-RS

Outubro de 2018