No último domingo (7), as ruas de Porto Alegre foram tomadas por movimentos sindicais, sociais e populares durante a 31ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas. O ato, realizado em contraponto ao desfile cívico-militar de 7 de setembro, defendeu um projeto popular para o Brasil, pautado pela soberania, justiça social, direitos trabalhistas e pela rejeição à anistia de golpistas. Mobilizações foram realizadas em todo o Estado e nas principais cidades e capitais do país.
PARTICIPAÇÃO DO SINTTEL-RS
O SINTTEL-RS esteve presente no ato, reforçando que a luta sindical é fundamental para construir um Brasil soberano e democrático. As lideranças da entidade somaram-se às falas das centrais sindicais e movimentos populares, destacando a importância da unidade da classe trabalhadora diante das ameaças à democracia e da retirada de direitos.
O Sindicato enfatiza que a defesa da soberania passa, necessariamente, pela valorização dos trabalhadores e trabalhadoras das telecomunicações, um setor estratégico para o desenvolvimento nacional. Também apontaram que o fim da escala 6×1 e a luta contra a pejotização são bandeiras que unificam os trabalhadores de diferentes categorias em busca de condições dignas de vida e trabalho.
PAUTAS TRABALHISTAS E POPULARES
Entre os principais temas levantados, estiveram o plebiscito popular pela taxação dos super-ricos e o fim da escala 6×1, reivindicações ligadas diretamente às condições de vida e de trabalho da classe trabalhadora.
Rodrigo Callais (CTB), Cláudio Corrêa (Força Sindical) e Amarildo Cenci (CUT/RS) reforçaram que a luta sindical é o caminho para garantir soberania e democracia, sempre com a certeza de que não haverá anistia para golpistas.
MOBILIZAÇÕES E SOLIDARIEDADE
Não faltaram também falas denunciando a violência contra as mulheres e a defesa da moradia digna por movimentos estudantis, feministas, LGBT e de luta por moradia que se somaram ao ato, reforçando que a soberania só é possível com direitos sociais garantidos.
Já parlamentares como Sofia Cavedon (PT), Roberto Robaina (PSOL) e Maria do Rosário (PT), além do vereador Pedro Ruas (Psol) reforçaram a importância da mobilização popular para barrar retrocessos, derrotar a extrema-direita e impedir a aprovação de uma eventual anistia no Congresso.
A presença do SINTTEL-RS simbolizou a disposição da categoria de telecomunicações de seguir na linha de frente das lutas do povo brasileiro. O Grito dos Excluídos e Excluídas mostrou mais uma vez que o 7 de setembro é dia de luta e resistência, e que a verdadeira independência só será alcançada com democracia, soberania e valorização da classe trabalhadora.
Assessoria de Comunicação
08/09/2025 19:04:44