Dirigentes do SINTTEL-RS participaram, na terça-feira (07), da reunião ampliada da executiva da CUT-RS. O encontro, que contou com a participação de federações, sindicatos e regionais, teve o objetivo de debater o planejamento estratégico da entidade para o próximo período.
O Secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional, Ariovaldo Camargo, trouxe ao debate questões centrais para o futuro da organização sindical. Ele defendeu a retomada de um modelo de financiamento que permita ao movimento um novo fôlego institucional, com autonomia e participação das categorias na definição de valores e mecanismos de contribuição.
Em suas palavras, é urgente “trazer de volta o debate sobre o financiamento sindical, onde a gente possa autorregular o movimento, no sentido de que nós decidimos qual é o valor e quem desconta, em assembleia de categoria”.
O PAPEL DO SINDICATO
O encontro reforçou o papel do papel do sindicato na vida cotidiana dos trabalhadores: homologações, negociações coletivas, proteção social e a organização dos trabalhadores de aplicativos e terceirizados, para que esses segmentos tenham mandato de negociação e reconhecimento institucional foram itens abordados.
Os dirigentes do SINTTEL-RS destacaram, em suas falas, o déficit na previdência, que está em R$ 700 bilhões muito em função da criação de MEIs para serem usados de forma fraudulenta, no caso dos telefônicos inclusive em áreas periculosas. Também alertaram que é preciso excluir algumas funções no Comitê Gestor do Simples (CGS), como foi o caso das atividades de fogos e artifícios entre outras. Por fim, informaram que o Sindicato já está atuando a respeito disso junto a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-RS), ao Senador Paulo Paim (PT-RS) e à Federação Nacional da categoria, a FITRATELP.
Já o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, reiterou que o momento exige ousadia. Segundo ele, a construção de poder popular passa pela presença da CUT nas ruas e nas grandes datas de mobilização. Ele frisou que o movimento sindical também deve incorporar a cultura, a arte e as diversas frentes sociais como aliados estratégicos nas lutas vindouras, mobilizando toda a base para competir nas disputas políticas, inclusive a eleição de 2026.
Assessoria de Comunicação
C/Informações e fotos da CUT-RS
07/10/2025 21:53:00