Aposentados e pensionistas cada vez mais prejudicados com política desastrosa do governo federal

O corte no orçamento do INSS promovido pelo governo Bolsonaro prejudica gravemente os segurados e ameaça pedidos de aposentadoria. Isso porque, com falta de recursos, já que o governo cortou R$ 988 milhões na verba destinada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o atendimento pode ficar seriamente comprometido, num cenário que já tem sido o caos para muitos brasileiros que aguardam, alguns há mais de ano, para terem seus benefícios reconhecidos. Atualmente a fila de espera por benefícios no INSS chega a 1,85 milhão de pedidos (dados de novembro/21) e, desses, 1,3 milhão com período de espera acima de 45 dias. Os pedidos se referem a Benefício de Prestação Continuada (BPC) voltados a pessoas de baixa renda com deficiência (630.668 pedidos); aposentadoria por idade (297.553); e aposentadoria por tempo de contribuição (262.393).

Este cenário é resultado do desmonte no órgão que vem sendo promovido por Bolsonaro, com fechamento de agências, não contratação de pessoal, entre outras iniciativas. Além disso, o corte também pode inviabilizar novas solicitações de trabalhadores que buscam acessar seus direitos, como aposentadorias, pensões ou outros benefícios.

Este corte de recursos agrava muito a situação da Previdência, que já vem sofrendo com o afastamento de funcionários, que estão em trabalho remoto pela pandemia, e pela falta de pessoal e equipamentos, além do crescimento de pedidos, por exemplo, de pensões por mortes causadas pela pandemia.

E, como se não estivesse ruim o suficiente, o governo este ano deve retomar a votação da PEC 32, chamada de “reforma” administrativa, que ameaça diretamente os servidores públicos, além de provocar outros prejuízos para a sociedade brasileira. Na prática, o que Bolsonaro tenta, é o fim dos serviços públicos para a população, o que está na contramão da necessidade dos brasileiros, conforme ficou evidenciado durante a pandemia, já que foram os serviços públicos, como na área da saúde, que impediram que o número de mortos fosse maior do que o já trágico índice de 520 mil pessoas levadas pela Covid-19.

Assessoria de Comunicação

27/01/2022 13:36:20