Todo apoio à greve. Somos todos petroleiros! A luta deles é a nossa luta!

O SINTTEL-RS  entende que a luta em defesa do patrimônio brasileiro, assim como das suas riquezas, é um dever de todos os cidadãos. Não podemos aceitar de forma passiva, o brutal desmonte e a entrega descarada a grupos internacionais, que vêm sendo feito com as mais importantes empresas brasileiras, como Petrobrás, Correios, Eletrobrás, DataPrev, entre outras, fundamentais para o desevolvimento do país, a inclusão no mapa de cidades isoladas do país e a garantia de um Brasil soberano.

Por isso, declaramos nosso irrestrito apoio a greve dos petroleiros, que não lutam só por seus direitos, mas também em defesa da Petrobrás, um dos maiores patrimônio dos brasileiros e uma empresa fundamental para a industrialização e soberania nacional. Das 25 grandes empresas de petróleo do mundo, 19 são estatais. Países desenvolvidos jamais entregam seu petróleo a grupos estrangeiros, por entenderem a importância estaratégica deste produto para o país.

No Brasil, o que estamos vendo no governo Bolsonaro é um brutal desmonte da empresa e a venda da nossa maior riqueza para grupos estrangeiros, sem qualquer compromisso com o Brasil. Um desmonte que vem atacando diretamente os trabalhadores, com descumprimento do Acordo Coletivo, sucessivos PDVs, aumento da precarização das condições de trabalho e comprometendo a segurança dos trabalhadores e da população do entorno das refinarias.

Todos perdem com a política de privatização deste governo que não tem compromisso com o país. Municípios como Canoas, onde Bolsonardo já anunciou a privatização da Refap, estima a perda de mais de 100 milhões de reais ao ano em arrecadação, recursos suficiente para a construção de quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Além da perda em arrecadação, haverá mais desemprego e empresas que estão na cadeia petrolífera, sem a Petrobrás no Estado, poderão desaparecer. Ninguém ganha com a privatização da Petrobrás. Só os grupos intenacionais que mandarão os lucros dos negócios para seus países e gerão empregos por lá.  

Rio Grande é um bom exemplo. Depois de se destacar na geração de emprego, com investimentos da Petrobrás, vê agora a cidade e a população crescer em miséria, com milhares de desempregados e sem recursos para investimentos, depois que o governo Bolsonaro e a gestão definida por ele para a Petrobrás decidiram construir plataformas na China e outros países asiáticos.

Os trabalhadores telefônicos sentiram na pele o que representa um processo de privatização e hoje sabem que o discurso de vender estatais para alavancar o crescimento do estado é uma mentira deslavada. A CRT e parte da CEEE foram vendidas e o RS está pior do que nunca. Os trabalhadores perderam seus empregos e foram substituídos por outros ganhando menos, com redução dos direitos e precarização da segurança.

Defender a Petrobrás é defender nossa maior riqueza, defender os empregos e a soberania nacional.

Somos todos petroleiros!

 

Em Defesa dos empregos!

Não á privatização da Refap!

Não à privatização da Petrobrás!

SINTTEL-RS