CUIDADO COM A COVID-19. ELA NÃO ACABOU E EXIGE COBERTURA VACINAL COMPLETA!

O momento não é de pânico, mas requer atenção. Segundo especialistas o Brasil pode estar entrando numa nova onda de Covid-19 por subvariantes da variante Omicron (BQ.1 e XBB). Frente a este cenário, duas recomendações voltam a ser fundamentais: ter a cobertura vacinal completa (4 doses) e uso de máscara em locais fechados com aglomeração, especialmente grupos de risco e pessoas com comorbidades.

Algumas destas variantes são cinco vezes mais tóxicas que a variante Delta e têm uma taxa de mortalidade mais alta, além de não ser detectado facilmente. No geral, o paciente não apresenta febre nem tosse, o que dificulta a percepção de estar doente, sintomas óbvios de algum problema respiratório. Além disso, o tempo para atingir um estágio de gravidade é bem mais curto que das variantes anteriores. As pessoas contaminadas têm de forma mais intensa: Dor nas articulações; Dor de cabeça; Dor no pescoço; Dor na parte superior das costas; Pneumonia; e perda do apetite.

Segundo especialistas, essa cepa do vírus não é encontrada na região nasofaríngea e afeta diretamente os pulmões, as "janelas", por um período relativamente curto. Vários pacientes diagnosticados com esta subvariante da Omicron foram classificados como sem febre e sem dor, mas os raios-X mostraram pneumonia torácica leve. Os testes de swab nasais geralmente são negativos para COVID-Omicron XBB, e os casos falso-negativos de testes nasofaríngeos estão aumentando. Isso significa que o vírus pode se espalhar na comunidade e infectar diretamente os pulmões, levando à pneumonia viral, que por sua vez causa estresse respiratório agudo, o que explica por que o Covid-Omicron BQ.1 se tornou altamente contagioso, altamente virulento e letal.

Para enfrentar esta variante, vale antigos protocolos, como evitar lugares lotados, manter uma distância de 1,5 metros, mesmo em espaços abertos, usar máscara de dupla camada e adequadamente, lavar as mãos com frequência quando todos estiverem assintomáticos (sem tossir ou espirrar). Também é importante manter-se informado, repassar informações confiáveis e manter uma comunicação vigilante com amigos e familiares.

A COVID-19 NÃO ACABOU

A Covid-19 não acabou. A diminuição nos casos graves e hospitalizações são reflexo direto da vacinação da maior parte da população, uma situação que pode mudar tendo em vista a diminuição do número de pessoas com as doses de reforço em dia. O RS tem, hoje, mais de 3 milhões de pessoas com a dose de reforço em atraso.

A variante BQ.1 tem apresentado uma capacidade de transmissão que preocupa as autoridades de saúde. A principal preocupação é em relação àquela parcela da população que está em atraso ou não fez as doses de reforço da vacina contra covid-19. Neste sentido, a Secretaria de Saúde do Estado vem recomendando:

  • • Atualização do status vacinal da população não vacinada ou com esquema vacinal incompleto para sua faixa etária;
    • Utilização de máscara por diferentes grupos (indivíduos imunocomprometidos, idosos, pessoas com comorbidades, em locais fechados ou pouco ventilados com grande concentração de pessoas, pessoas sintomáticas, contactantes domiciliares assintomáticos que convivem/convieram com casos confirmado, indivíduos que apresentam sintomas compatíveis com síndrome gripal). Já as pessoas com casos confirmados de Covid-19 devem se manter afastados/isolados por um período de sete dias, e se o exame feito no quinto dia testar negativo, podem retornar ao convívio.

NÚMEROS

Boletim Epidemiológico divulgado dia 17/11 pelo Ministério da Saúde, aponta que o Brasil registrou, em 24 horas, 32.970 casos de covid-19 e mais 71 mortes em consequência da doença, que se somam as mais de 688.764 mortes desde o início da pandemia, em 2019. Somente no RS foram 41.231 óbitos por coronavírus desde o início da pandemia.

Os números não deixam dúvidas quanto a necessidade de se vacinar, se cuidar e obedecer aos protocolos feitos para salvar vidas. Não se trata de uma “gripezinha”. É uma doença grave que mata. Tome todas as doses da vacina, use máscaras em locais com aglomeração, transporte público, aviões e se sentir qualquer sintoma, procure imediatamente um médico.

CUIDE-SE. VACINE-SE.

Assessoria de Comunicação

21/11/2022 21:05:52