Os governos neoliberais, como foi o de FHC e agora de Bolsonaro, são especialistas em entregar as riquezas e as principais empresas nacionais/estaduais a grupos privados, normalmente estrangeiros. Para a população sobra tarifas mais caras e serviços ruins. Não por acaso, boa parte das privatizações feitas no mundo na década de 90, especialmente em serviços essenciais e estratégicos, estão sendo revertidas. Provou-se que a iniciativa privada, ao contrário do que alardeia, não faz nem mais e nem melhor.

Populações inteiras ficaram ser serviços públicos, ou porque não foram feitos os investimentos prometidos, ou porque, simplesmente, não puderam mais pagar por eles. As privatizações no Brasil não foram e não são diferentes.

Recentemente, o governo bolsonarista conseguiu, com manobras discutíveis, privatizar a Eletrobrás, vendido unidades da Petrobrás e continua tentando vender o Correios. Todas as empresas altamente rentáveis e estratégicas para o país.

No caso da Eletrobrás, os eletricitários, através de diversas entidades do setor elétrico, e centrais sindicais estão com diversos movimentos para impedir o que consideram um crime contra o Brasil e os brasileiros. Para isso, estão coletando assinaturas num Manifesto pela Reestatização da Eletrobrás junto a sindicatos e movimentos sociais. 

Já quanto a Petrobrás, os petroleiros e outras entidades também estão numa intensa luta para explicar que o verdadeiro responsável pela alta dos combustíveis e do gás de cozinha é do governo, que é o principal acionista da Petrobrás e cuja política de preços com paridade ao dólar, tem como único objetivo proporcionar altos rendimentos aos acionistas, enquanto a população se vê obrigada a voltar a cozinhar em fogão a lenha e álcool, sujeito a graves acidentes.

O SINTTEL-RS tem uma história de luta contra as privatizações e não se furtará, nunca, a denunciar o crime que representa contra o país e a sociedade, entregar as empresas e a soberania nacional para grupos privados.

Para conhecer o manifesto dos eletricitários acesse AQUI.

Assessoria de Comunicação

13/07/2022 13:01