SINTTEL-RS apoia campanha da CUT-RS pelo voto consciente

O SINTTEL-RS apoia integralmente a campanha da CUT-RS que objetiva a conscientização para a escolha, nesta eleição para prefeito e vereadores, que acontece no domingo, dia 15 de novembro, de candidatos comprometidos com a defesa dos direitos dos trabalhadores, das trabalhadoras e da população e, em meio a pandemia, também da vida e de medidas de proteção à população.

A campanha lembra os partidos e pessoas que votaram contra os trabalhadores em situações como a reforma trabalhista, reforma da previdência e outras medidas que retiraram direitos, como a carteira verde-amarela, as alterações nas Normas de Segurança, que coloca a vida dos trabalhadores em risco, bem como os que defendem as privatizações, entregando as riquezas dos brasileiros para grupos privados e o fim dos serviços públicos, tão necessários à sociedade, especialmente às populações mais carentes. O caso da OI é um bom exemplo, privatizada, agora está sendo esquartejada e quem pagará a conta são os trabalhadores, já que a empresa anunciou milhares de demissões.

card cut 1

A escolha dos candidatos a vereador e a prefeito devem ser feitas com consciência. É necessário conhecer a trajetória política do candidato, como ele tem se posicionado em relação a questões importantes para a sociedade e como seu partido tem votado nas diferentes esferas de poder (câmaras de vereadores, assembleis legislativas, Câmara dos Deputados e Senado). Esta escolha deve ser feita não por simpatias ou por acaso, mas pelo compromisso efetivo com a luta em defesa dos trabalhadores, das políticas públicas, da democracia, da defesa das nossas riquezas, da soberania nacional, entre outros temas.

Partidos que apoiaram, por exemplo, a reforma da previdência, que acabou com as aposentadorias, e a reforma trabalhista, que acabou com grande parte dos direitos dos trabalhadores, e de outras medidas que atendem apenas aos interesses empresariais, não merecem o voto do trabalhador.

Neste sentido, estamos divulgando como foram as votações nestas duas reformas, para que os trabalhadores e trabalhadoras reflitam, avaliem e votem com consciência.  

PARA RELEMBRAR

REFORMA TRABALHISTA - Na reforma trabalhista, foram 296 a favor e 177 contra. Os partidos que votaram contra a reforma foram os que defendiam os direitos dos trabalhadores. Só 8 partidos orientaram o voto contra a reforma trabalhista: PT, PDT, Psol, PCdoB, Rede, PSB, SD e PMB.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA - Os partidos que orientaram pela rejeição da reforma e todas as bancadas votaram conforme a orientação partidária, foram: PC do B, PSOL, Rede e PT. O PDT, com 26 deputados, orientou sua bancada pela rejeição da reforma, mas teve 8 deputados pedetistas que votaram pela reforma, contra a orientação do partido.
Os demais, em maior ou menor grau, ajudaram a aprovar a reforma da previdência. Entre os partidos, os mais fiéis ao Planalto, com 100% dos votos seguindo a orientação do governo Bolsonaro e que acabaram com a aposentadoria dos trabalhadores foram o Cidadania, DEM, MDB, Novo, Patriota, PHS, PSC , PTB, Solidariedade e PSL. Outros partidos, embora a orientação fosse de voto a favor da reforma, teve um ou outro deputado que votou contra:

Avante - Dos 7 deputados, 2 foram contrários à reforma

card cut 2

PL - Dos 37, 2 foram contrários

Podemos - Dos 11, um votou contra
PP- Dos 38, 3 votaram não
PRB - Dos 31, 2 votaram pelo não
Pros - Dos 10 deputados, 3 foram pelo não
PSD - Dos 35 deputados, 2 votaram não
PSDB- Dos 29 deputados, só um votou contra a reforma
PV - Dos 4 votos, 2 foram pelo sim e 2 pelo não.

PSB – 20 deputados votaram sim e 10 não.

Muitos dos parlamentares que votaram a favor da reforma e contra os trabalhadores, receberam dinheiro para dar seu voto a favor do governo, através de “emendas parlamentares”. O presidente Jair Bolsonaro injetou valores vultosos de dinheiro público no bolso privado dos parlamentares, na ordem de R$ 3 bilhões para garantir os 370 votos necessários para aprovar a PEC que acabou com o direito a aposentadoria, já que agora, o trabalhador terá que trabalhar até morrer antes de se aposentar.

Por isso reiteramos: no domingo, dia 15, vote consciente e, na dúvida, lembre-se da máxima que diz: “trabalhador vota em trabalhador”, porque se votar em patrão, é gol contra.

Assessoria de Comunicação

C/Informações d CUT-RS

10/11/2020 13:48:44