Chapa “Avançar e Qualificar” toma posse na direção do SINTTEL-RS para o período 2020/2024

Tomou posse na quinta-feira (3), a nova diretoria do SINTTEL-RS (Chapa Avançar e Qualificar) que assume para o período 2020/2024. A cerimônia foi presencial, com limitação de pessoas em função da pandemia, e transmitida integralmente pelo facebook, já tendo ultrapassado, em menos de 24 horas depois, a mais de 6,5 mil visualizações. A posse presencial ocorreu na Sede II do SINTTEL-RS.

No início da cerimônia foram listados, pela trabalhadora Vera Venturini, que presidiu a cerimônia e foi presidente da Junta Eleitoral, os nomes dos componentes do grupo que assume a entidade, muitos da gestão anterior, e destacadas as alterações.

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Muitos convidados, representando outras entidades, participaram da atividade de forma virtual.

O presidente da FITRATELP, João de Moura Neto, lembrou que o SINTTEL-RS já esteve sob intervenção militar, resistiu a ditadura e aos governos militares, atravessou as privatizações e agora se vê frente a uma virada tecnológica.  “Mas eu acredito nesta gestão, na sua capacidade de luta, de unidade e sei que sabem construir coletivamente e executar tudo o que é deliberado”, pontuou ele.

Netto

O Diretor Presidente da AACRT, Newton Lehugeur, em sua manifestação, lembrou a importante e forte parceria entre as duas entidades e desejou uma profícua gestão, para manter as lutas, como a defesa da Fundação Atlântico, através do GINP.

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Arthur Haubert, presidente da ASTTI, destacou a crença na gestão e lembrou que nenhum grupo se reelege se não tiver atingido todos os resultados possíveis de serem atingidos. “Mesmo na enorme crise que estamos passando hoje, tenho certeza de que todos os membros desta diretoria terão plena capacidade de atingir os objetivos e superar os obstáculos que virão pela frente. A ASTTI, em nome de sua diretoria, dos conselheiros e de seus funcionários, deseja sucesso a esta gestão”, acrescentou.

Arthur Astti

Falando pela CUT-RS, o presidente da Central, Amarildo Cenci, destacou os diferentes momentos históricos enfrentado pelas duas entidades e frisou o momento difícil porque passa o país, com entrega das riquezas, das empresas públicas, dos serviços públicos, e convidou todos a fazerem parte da resistência para enfrentar a lógica perversa deste governo, que ataca os direitos e  estado democrático de direitos. “Temos que ganhar corações e mentes das pessoas. É hora de soldar as nossas estruturas, inovar nossas formas de comunicação para reverter um tempo difícil e reconstruir um tempo mais justo, menos desigual, onde haja respeito aos homens, mulheres, ao meio ambiente e a um Brasil melhor para todos. Contem com CUT”, reafirmou ele.

CUT RS

“Nos sentimos honrados de estar presente, embora de maneira diferenciada, para parabenizar estes companheiros de luta”, disse José Joaquim Marchisio, Diretor de Eventos da ANAPAR, que também prestigiou a posse por vídeo. “Lembro o poeta que dizia que quando a madrugada se faz mais escura e mais densa, está perto o amanhecer. Temos que ter esperança, porque se não tivermos esperança estamos mortos. Mas estamos vivos e lúcidos das tarefas que nos cabem, e as adversidades são oportunidades que a vidas nos concede para que a nossa esperança não se dilua e a consciência se amplie em favor de um coletivo. Precisam mais do que nunca de um esforço para tornar esta luta mais qualificada, eficiente e acabe resultando num outro processo que a gente não consegue visualizar, mas que seguramente é o amanhecer quando o sol começar a se abrir. A soberba e o processo de destruição sem precedentes que estamos vivendo, que nos joga praticamente no colonialismo, são desafios que nos esperam, são oportunidades”, destacou parabenizando a nova direção.

ANAPAR

Última convidada a falar, a deputada federal Maria do Rosário (PT/RS), cumprimentou a nova direção e frisou os tempos difíceis vivenciados pelos brasileiros. “Vivemos um tempo difícil com a Covid-19, com grande número de desempregados, setores inteiros de trabalhadores jogados na desregulamentação, ataques ao mundo do trabalho gravíssimos. E nenhum setor econômico conhece melhor o ataque direto do que a telefonia, que viveu tempos de terceirização, quarteirização, precarização das condições de trabalho, a introdução de tecnologias sem considerar o interesse público e social, as lutas dos aposentados e pensionistas pra manter direito para o qual contribuíram a vida inteira”, pontuou ela.

Maria do Rosário

A parlamentar também frisou o interesse do governo em precarizar as relações de trabalho, destruir os sindicatos, a centrais sindicais e todas as formas de representaçaõ dos trabalhadores.  “Um sindicato é feito para lutar, para representar os trabalhadores. E os telefônicos têm uma larga trajetória, resistimos em muitos momentos juntos e essa gestão pode contar conosco e tenho certeza de que falo em nome de todos os colegas da esquerda de um modo geral e daqueles que têm uma trajetória democrática e sabem a importância dos sindicatos, das entidades de aposentados. Vamos sempre lutar porque esta é a nossa tradição. Somos gente para seguir em frente e lutar pelo que é certo, ético e por um país soberano”, finalizou.

O dirigente do SINTTEL-RS, Juan, também se manifestou representando a FITRATELP. Num momento de muita emoção, lembrou a origem do Sindicato, a sua construção e disse que, lá atrás, a visão inicial do Sindicato era de ultrapassar o século. “É este tipo de visão que temos que ter, ser otimistas, porém realistas. Ter esperança de que com a nossa luta podemos somar na mudança, na retomada no Brasil, dos estados, dos municípios e de todas as vidas que representamos e as vidas que vivem nesta nação brasileira. O Brasil caminhava para um momento de dignidade de respeito à cidadania e à vida, tanto humana, quanto da natureza, e agora vivemos este retrocesso. Em um curto espaço de tempo regredimos ao início do século passado e é isso que temos que mudar. O SINTTEL-RS tem um papel importantíssimo de ser um agente político de transformação”.

Último a falar, o diretor Avaly lembrou que é preciso resgatar a identidade dos trabalhadores, propositadamente alterado pelas empresas, que chamam de colaborador, voluntário, funcionário, com objetivo de desconstituir a classe trabalhadora. “Somos trabalhadores e trabalhadoras e exigimos respeito e trabalho digno”, acrescentou ele.

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Por fim, encerrando a atividade, o atual presidente, reconduzido ao cargo, Gilnei Azambuja, reafirmou os 20 compromissos da plataforma, os quais foram assinados por cada um dos 62 componentes da chapa um a um e fez uma homenagem aos companheiros que não estão mais entre nós, mas que fizeram parte da história de construção do Sindicato. “Nossa gestão tem como slogan Avançar e Qualificar. E vamos honrar este slogan”, disse ele, dando por encerrada a posse.

Assessoria de Comunicação

04/09/2020 16:54:17

 
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