Telefônicos presentes na greve geral contra reforma da previdência

Os telefônicos estiveram representados na greve geral do dia 14 de junho, chamada pelas centrais sindicais, contra a reforma da previdência proposta pelo governo Bolsonaro, os cortes na educação e o desemprego. A paralisação, segundo estimativas das centrais, reuniu em todo o país mais e 45 milhões de pessoas, de diferentes movimentos e categorias.

As atividades começaram ainda na madrugada, com piquetes em portas de fábricas e garagens de ônibus, para sensibilizar os trabalhadores a aderirem ao movimento. Os dirigentes estiveram presentes em diversas delas, em Porto Alegre e em outras cidades.

As mobilizações se mantiveram no decorrer do dia em diversos locais. Durante todo o dia, os trabalhadores se manifestaram contra a reforma, conversaram com a população e explicaram os prejuízos, para todos, trabalhadores da ativa e aposentados, jovens e idosos, homens e mulheres, com as reforma da previdência. Em muitos locais, os grevistas tiveram que enfrentar a absurda e descabida truculência da tropa de choque da Brigada Militar.

No final da tarde, a concentração na Esquina Democrática, em Porto Alegre, reuniu mais de 50 mil pessoas, entre trabalhadores, estudantes, movimentos sociais e outros segmentos.  E mais uma vez, durante as falas no carro de som, os dirigentes sindicais, políticos de esquerda e representações dos movimentos sociais reiteraram que esta reforma praticamente acaba com a possibilidade de aposentadoria, não acaba com os privilégios, já que políticos, juízes e militares continuarão recebendo aposentadorias de cerca de 30 mil reais e apenas beneficia os bancos.

Em seguida, com cartazes, faixas e palavras de ordem, os manifestantes se deslocaram pelas ruas centrais da Capital, em caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares, onde houve um ato de encerramento das ativdiades do dia.

A greve geral do dia 14 de junho foi a terceira grande manifestação popular em apenas 30 dias. A primeira foi a greve nacional da educação em 15 de maio, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e apoiada pelas centrais sindicais e estudantes. A segunda foi o ato contra os cortes na educação e em defesa da aposentadoria, chamada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) em 30 de maio, apoiada também pelas centrais sindicais. O SINTTEL-RS esteve presente em todas elas, defendendo os direitos dos trabalhadores, dos estudants e do povo brasileiro.

Assessoria de Comunicação

17/06/2019 21:31:53