SINTTEL-RS presente em mais um ato contra a reforma da previdência

Dirigentes do SINTTEL-RS, da AACRT e do GINP participaram, dia 22 de fevereiro, de mais um ato público contra a reforma da Previdência pretendida pelo governo Bolsonaro. A atividade, convocada pela Federação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas do Rio Grande do Sul (FETAPERGS), foi em frente ao prédio do INSS, no centro da Capital.

Nas falas durante a atividade, as lideranças esclareceram a população que passava pelo local ou acessavam o prédio do INSS, sobre os prejuízos para os trabalhadores que ainda irão se aposentar e também para os já aposentados, se a reforma da previdência for aprovada.

Foi alertado sobre diversos pontos da proposta, como mais tempo de contribuição para a aposentadoria, redução do benefício para os aposentados idosos por doença e os prejuízos com a adoção do sistema de capitalização, entre outras questões. “Não é reforma, é o fim da aposentadoria”, deixaram claro as lideranças.

De fato, a proposta tem recebido duras críticas de especialistas em previdência, de sindicalistas e até de setores da base aliada do governo. Os prejuízos para os trabalhadores e os setores mais pobres da população são enormes enquanto que os setores como militares, políticos e juízes e promotores ficam de fora da reforma.

Novas manifestações

O SINTTEL-RS chama a categoria – tanto os trabalhadores da ativa como aposentados - a se inteirar e participar das atividades contra a reforma da previdência. No RS, a CUT definiu um importante calendário de manifestações, que tem como ponto central a mobilização agendada em todo o país para o dia 22 de março, Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência.

A agenda inclui ainda plenárias regionais com a população, distribuição de material sobre a reforma da previdência, explicando porque é preciso barrar a aprovação da proposta, elaboração de um jornal específico para ser distribuído à população, entre outras iniciativas. As datas que já estão definidas para inclusão da pauta da reforma da previdência nas atividades são o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, que serão ainda mais prejudicadas pela reforma, e o 1º de Maio, Dia do Trabalhador, entre outras datas ao longo do ano.

Também serão feitas articulações junto aos parlamentares, no Congresso, para pedir a rejeição da proposta.

Assessoria de Comunicação

28/02/2019 11:06:01